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LGPD em pauta: 3 armadilhas comuns que empresas ainda caem em 2025

Escrito por Anna Maia | Jul 18, 2025 1:57:56 PM

Cinco anos após a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, a maioria das empresas já conhece suas diretrizes básicas. Mas saber não é o mesmo que aplicar. 

Em 2025, muitas organizações ainda escorregam em erros que colocam em risco não apenas sua reputação e segurança, mas também seu crescimento e sustentabilidade de longo prazo.

Neste artigo, você vai descobrir:

  • Quais são as 3 armadilhas mais comuns que empresas cometem mesmo após anos de LGPD;
  • Por que esses erros acontecem;
  • E como superá-los com estratégia, tecnologia e governança de dados inteligente.

1. Confundir “consentimento” com “licença para tudo”

Uma das confusões mais persistentes desde a criação da LGPD é a ideia de que ter o consentimento do usuário significa liberdade para poder usar os dados como bem quiser. Na prática, o consentimento deve ser:

  • Específico;
  • Livre e informado;
  • Relacionado a uma finalidade clara e legítima.

O problema começa quando empresas coletam dados por um motivo e depois os usam para outros fins, como marketing agressivo ou venda de mailing. Essa prática é ilegal e passível de sanções da ANPD.

Como resolver? adote uma estrutura de governança de dados com rastreabilidade de consentimento e segmentação por finalidade, evitando o uso indevido e demonstrando transparência perante o titular e os órgãos reguladores.

2. Tratar compliance como um projeto, e não como uma cultura

Muitas empresas trataram a LGPD como um “checklist” ou um projeto com início, meio e fim. Cumpriram exigências pontuais, redigiram políticas de privacidade, nomearam um encarregado (DPO)? Pronto, ok, fim de papo!

Mas a conformidade com a LGPD não é estática. Ela exige manutenção contínua, revisão de processos, capacitação de times e acompanhamento da evolução tecnológica e regulatória.

Como resolver? implemente uma estratégia de Privacy by Design, na qual a proteção de dados é considerada desde a concepção de produtos, campanhas e fluxos internos. Com a tecnologia certa, como as soluções da Zoox, é possível automatizar grande parte dessa jornada e reduzir riscos com eficiência.

3. Ignorar os dados “esquecidos” que continuam ativos

Seja em sistemas legados, backups, planilhas antigas ou bancos de dados duplicados, muitas empresas mantêm informações pessoais armazenadas sem necessidade ou finalidade clara. Esses são os dados órfãos ou esquecidos e representam uma bomba-relógio silenciosa.

Eles não são usados para nada, mas continuam expostos a incidentes, vazamentos ou acessos indevidos. E, segundo a LGPD, o simples armazenamento indevido já caracteriza infração, especialmente se o dado não tiver base legal ou estiver desatualizado.

Como resolver? invista em soluções de mapeamento, inventário e classificação de dados. Além disso, adotar práticas de anonimização e segmentação inteligente reduz significativamente os riscos.

O custo de errar continua crescendo

A ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) está cada vez mais ativa e rigorosa, com fiscalizações frequentes e sanções já aplicadas a empresas de diversos setores. 

É importante lembrar também, que os custos de não conformidade vão além das multas: envolvem perda de confiança, danos à reputação e impacto direto na operação.

Em um cenário onde dados são ativos estratégicos, negligenciar a LGPD é também negligenciar o futuro do negócio.

A jornada é contínua. E a Zoox pode ajudar.

Na Zoox, a proteção de dados está no centro da nossa proposta de valor. Atuamos com camadas de segurança, segmentação inteligente, anonimização e governança integrada, garantindo que as empresas cresçam com confiança e em conformidade com a LGPD.

Nossas soluções apoiam desde a modelagem de dados com segurança por design até a ativação de campanhas com privacidade nativa, transformando dados em inteligência sem abrir mão da responsabilidade.

Afinal, a LGPD não é apenas uma obrigação legal, mas uma oportunidade de reconstruir a relação com clientes e parceiros com base em transparência e valor mútuo. Evitar essas armadilhas em 2025 não é mais uma vantagem competitiva: é o novo padrão de maturidade digital.

 

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