- 19 de Março de 2020.
Os governos de todo o mundo estão recomendando quarentenas para diminuir o ritmo de contaminações da COVID-19 e, portanto, ajudar o sistema de saúde a dar conta da pandemia nos próximos meses.
As empresas, então, estabelecem rotinas de Home Office para seus funcionários. Quem não está acostumado a trabalhar de casa, pode ter problemas para gerenciar o tempo. Contudo, com as práticas corretas, o Home Office pode resultar em resultados iguais ou até melhores do que no escritório.
Estabeleça horários e crie uma rotina
Ter flexibilidade não significa não ter horário. Criar rotinas vale para o trabalho e também para outras atividades. É importante manter horários fixos para acordar, tomar café, iniciar a jornada de trabalho, pausa para almoço e assim por diante.
Começar o dia com as tarefas complexas
Técnica das mais certeiras para anti-procrastinação: começar pelo que é mais difícil e chato. Antes de terminar o expediente em casa, procure programar-se para começar o dia seguinte justamente com a tarefa mais trabalhosa. De manhã o nível de concentração e energia costuma ser mais elevado, então ela vai ser concluída com mais rapidez e menos erros.
Respeitar a pausa do almoço e do lanche
O almoço no Home Office tende a ser muito mais rápido. Mas a pausa para o almoço é um divisor importante para o dia e pode ajudar a manter o ritmo de escritório. Colocar um alarme para almoçar sempre na mesma hora pode ajudar a manter esse ritmo também. É bom também se distrair após comer, como dar uma caminhada rápida ou veja algo do seu interesse pessoal.
Televisão no Off
Interrupção pode ser algo muito sutil, como a espiadinha que a pessoa possa dar na televisão ligada perto dela. Evite ficar nesses ambientes. Mude para algum lugar isolado e silencioso, ou é melhor usar fone de ouvido.
Afaste-se das distrações
Reconhecer o que é gatilho de distração é o primeiro passo. O que mais causa distração, além da TV e das pessoas que moram junto, é a limpeza e afazeres domésticos. É importante estabelecer dias e horários fixos para dar conta das atividades que sempre estarão ali, e não cair nessa de começar a “dar um tapa” na casa no intervalo, senão as interrupções vão atrasar seu trabalho mais do que parece.
Reduzir a lista de tarefas
Em tempos de Home Office, é preciso levar a lista de tarefas como mais que um amontoado de obrigações. Para isso, existe o Método ABCDE, que propõe a hierarquização das tarefas da mais para a menos importante. Com isso, é possível cortar da lista as menos importante ou deixá-las para o dia seguinte. Os critérios de importância podem ser por urgência e por impacto no trabalho.
Trabalho em pé
Estar de pé nos cria um senso de urgência para resolver as coisas logo, até porque causa desconforto. Existem até escrivaninhas altas para isso. Pensar em pé e caminhar em casa para refletir sobre um tema pode trazer soluções de forma mais ágil.
Procrastinação criativa
Sim, ela pode e vai acontecer, mas tem que ser na hora certa. A dica é: se concentrar sobre determinada atividade e, quando o cansaço bater, reservar um tempo para “respirar”. Ler, assistir a TV, navegar na internet. Isso ajuda a ter novas e empolgantes ideias sobre o problema no qual estava concentrado.
Faça um acordo com quem mora com você
Estabelecer regras claras, com sinais evidentes de quando pode ou não ser interrompido: “quando eu estiver de fone, não posso ser interrompido” ou “quando eu fechar a porta é porque preciso me concentrar”.
Mudar de ambiente
É bom ter um canto em casa que é reconhecido como “área de trabalho” ou escritório. Ajuda a visualizar onde começar a trabalhar e a se concentrar. Entretanto, apesar de ter um ambiente fixo para trabalhar ser ótimo, é recomendado migrar de lugar na casa parar virar a chave. Isso pode até estimular um pensamento diferente e a criatividade, ainda mais se o tédio do isolamento social começar a bater na porta.
Lembre-se de que qualquer adaptação leva tempo. É preciso ter paciência para tornar o Home Office produtivo e prazeroso. Trabalhar remotamente é uma tendência que deve se intensificar para os próximos anos. No Trending Report Cultura de Empresas para 2020, essa questão e suas consequências foram debatidas. Acesse:
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