Em julho, muitos países iniciaram a retomada das atividades ligadas ao turismo. A pandemia de covid-19 foi um golpe grande para o setor, que ainda sentirá os efeitos por muitos anos. Novas práticas e restrições mudaram as exigências para todo o mundo.
Esse cenário não impediu que inovações tecnológicas respondessem com novas e criativas soluções para empresas de viagens. Confira algumas:
A empresa italiana de design de aviões Avio Interior lançou dois novos conceitos de assento que protegem os passageiros. O primeiro, Janus, mantém as cadeiras viradas em direções opostas, envolvendo as costas e laterais do assento. O segundo, Glassafe, instala proteções transparentes em cada assento, isolando o passageiro dos ombros para cima.
Outra solução para design de aviões, o AirShield, da Teague, gerencia o fluxo de ar na cabine para criar uma barreira em torno de cada assento. Sempre que um passageiro tosse ou espirra, o AirShield mantém as gotículas contidas no espaço do passageiro, as redireciona para baixo e, depois, para fora do avião.
O hotel Stadt, em Lidkoping, Suíça, transformou alguns de seus quartos em restaurantes compactos. Dessa maneira, o cliente pode ter a experiência de um restaurante sem se expor demais ao vírus. Os pedidos podem ser feitos pelo celular, no Wi-Fi do hotel.
A iniciativa BuyOneGiveOne Stay permite que os clientes comprem viagens com antecedência e, ao mesmo tempo, doem uma viagem para um trabalhador de saúde.
Várias cadeias de hotéis participam da iniciativa, com pacotes que incluem preços baixos, pontuação de fidelidade, cartões de presentes e associação com instituições internacionais de caridade, como a American Nurses Association.
O banho “onsen” em fontes termais é uma das experiências mais marcantes do turismo japonês. A pousada Arima Onsen, que fechou 90% de suas pousadas na pandemia, gravou vídeos de 20 minutos com Realidade Virtual de suas instalações. A ideia é que os espectadores sintam que estão no banho, por isso o som é cuidadosamente elaborado para simular os sons da experiência.
Qual a distância segura que devo ficar para evitar a contaminação pelo coronavírus?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere pelo menos um metro. O U.S. Centers for Disease Control and Prevention recomenda seis pés. A Tended, empresa de Lincolnshire, UK, criou uma pulseira que monitora a distância entre as pessoas em um ambiente. Basta distribuir entre as pessoas de um ambiente e ela apitará caso alguém não respeite a distância.
A Leyeju Smart Hotel, empresa de Beijing, está desenvolvendo uma cadeia de smart hotels low touch. Os hóspedes fazem reservas online pelo website. Fazem o check in com Reconhecimento Facial e são guiados aos quartos por robôs. Luz, temperatura e água são controladas automaticamente por comando de voz. O pacote de automações permite que o hotel opere com apenas dois funcionários para casos de emergência.