Adeus cookies, olá dados inteligentes: como segmentar audiências em conformidade com a LGPD
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A era dos cookies está chegando ao fim. Com as mudanças nas políticas de privacidade e o avanço da legislação de proteção de dados, como a LGPD no Brasil e o GDPR na Europa, o mercado precisa repensar suas estratégias de segmentação e personalização. Mas isso não significa o fim do marketing de performance, pelo contrário, é o início de uma nova fase, mais inteligente e baseada em dados realmente valiosos.
O que está mudando?
Durante anos, os cookies de terceiros foram a principal ferramenta para rastrear usuários na internet e entregar anúncios personalizados. Só que esse modelo se tornou insustentável. A coleta massiva, muitas vezes sem consentimento claro, gerou desconfiança e levou à criação de marcos regulatórios mais rígidos. Navegadores como Safari e Firefox já bloqueiam cookies de terceiros por padrão. O Google Chrome, que detém a maior fatia do mercado, também está encerrando esse suporte em etapas.
Esse movimento coloca em xeque estratégias de mídia que dependem exclusivamente de dados de navegação. E agora?
A resposta está nos dados próprios e inteligentes
Em vez de rastrear o comportamento de usuários anonimamente por aí, marcas e empresas precisam investir na construção de bases próprias. Isso significa ter dados declarados, consentidos e enriquecidos, que permitam entender quem é seu público e como se comunicar com ele de forma relevante.
Aqui entra o papel da inteligência de dados. Mais do que coletar informações, é preciso organizá-las, analisá-las e ativar esses dados com precisão. Com tecnologia adequada, é possível cruzar variáveis comportamentais, geográficas, demográficas e até preditivas para formar clusters e audiências personalizadas, sem infringir nenhuma norma da LGPD.
Como segmentar audiências em conformidade com a LGPD?
A LGPD não proíbe a segmentação, ela exige transparência, consentimento e responsabilidade no uso das informações. Veja algumas boas práticas para segmentar com inteligência e dentro da lei:
1. Colete dados com base no consentimento
Ofereça algo de valor em troca dos dados: um conteúdo rico, uma oferta personalizada, um benefício exclusivo. Explique de forma clara como os dados serão usados e permita que o usuário escolha.
2. Use dados qualificados, não apenas volumosos
Não adianta ter milhões de cadastros se eles não dizem nada sobre o comportamento ou interesse do seu público. Invista em enriquecimento de dados para transformar leads genéricos em perfis acionáveis.
3. Crie clusters inteligentes
Agrupar por faixa etária ou gênero não é mais suficiente. Use tecnologias de modelagem para identificar padrões mais profundos de consumo e criar audiências com real potencial de conversão.
4. Ative os dados nos canais certos
A personalização precisa ir além do nome no e-mail. Entregue mensagens personalizadas por canal, considerando o momento da jornada, a intenção e o histórico do usuário.
5. Mantenha a governança de dados ativa
Implemente processos para armazenar, atualizar e excluir dados conforme solicitado. Documente a origem das informações e mantenha a transparência com seus usuários.
O futuro é da personalização responsável
Empresas que tratam dados com inteligência e ética estarão à frente no jogo da personalização. A transição dos cookies para dados próprios não é apenas uma resposta à LGPD, mas uma oportunidade de fortalecer o relacionamento com o cliente, entregar mais valor e gerar resultados com mais eficiência.
Na Zoox, acreditamos que o marketing precisa evoluir com consciência. E isso não significa perder performance, significa reinventar a forma de alcançar o público certo, na hora certa, com a mensagem certa.
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