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As Cidades do Futuro: O que São Smart Cities?

EXPERIÊNCIA
AdminAdmin - 2 de Julho de 2019.

As cidades nunca estiveram tão populosas. São 442 metrópoles que bateram a casa do milhão. Mais de metade da população mundial já vive em centros urbanos e, segundo estimativas da ONU, até 2030, esse percentual deve subir para 70%. 

Com tanta gente aglomerada, surgem problemas — de trânsito, poluição, falta de moradia, acesso à saúde, mas também inovações para a solução desses problemas. Smart City é o conglomerado de soluções tecnológicas inovadoras para otimizar a vida nas cidades.

À medida que o mundo se torna mais interconectado, uma nova onda de aplicativos inteligentes está mudando a forma como abordamos as atividades cotidianas – seja de almoçar até a viagem de volta do trabalho. As cidades inteligentes reúnem infraestrutura e tecnologia para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e melhorar suas interações com o meio urbano.

Anthony Townsend, diretor de pesquisa do Instituto para o Futuro, em Palo Alto, Vale do Silício, afirma:

“Soluções tecnológicas para cidades estão sendo criadas em todos os cantos do mundo, desde por pequenas empresas e indivíduos a multinacionais e governos”

 

O que é uma Smart City?

 

Cidades inteligentes são projetos nos quais um espaço urbano é palco de experiências de uso intensivo de tecnologias (Internet das Coisas) e de gestão urbana orientada por dados (data driven). Em linhas gerais, uma Smart City é uma cidade cuja visão de desenvolvimento urbano esteja conectada ao desenvolvimento de tecnologias da informação.

“Uma Cidade Inteligente é aquela que coloca as pessoas no centro do desenvolvimento, incorpora tecnologias da informação e comunicação na gestão urbana e utiliza esses elementos como ferramentas que estimulam a formação de um governo eficiente, que engloba o planejamento colaborativo e a participação cidadã.”

Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

 

O que uma cidade precisa para ser considerada Smart?

As Smart Cities se definem a partir de três áreas principais: Internet das Coisas (objetos com capacidades infocomunicacionais avançadas), Big Data (processamento e análise de grandes quantidades de informação) e gestão e planejamento com base em ações pautadas por algoritmos aplicados à vida urbana. Confira algumas dessas aplicações na prática:

 

1- Smart Street Lighting / Sinais interativos

Iluminação que liga ou desliga com base na presença de veículos e pessoas e sinais de trânsito que  exibem orientações e ajudas quando necessário. O projeto Array of Things, da cidade de Chicago, possibilita a redução de congestionamento durante as horas de pico de tráfego através de dados fornecidos em tempo real por meio de táxis com GPS integrados ao transporte público.

 

2- WiFi / Smart parking / Sistemas de Água Inteligente

Redes WiFi disponíveis em toda cidade captam dados. Sistemas de estacionamento que otimizam o fluxo do trânsito. Sistemas de detecção de vazamentos e sprinklers inteligentes para conservar e gerenciar a água. A cidade de Barcelona adotou tecnologias inteligentes implementando uma rede de fibra óptica em toda a cidade, oferecendo acesso Wi-Fi gratuito de alta velocidade que suporta a IoT, integrando sistemas de água inteligente, iluminação e gerenciamento de estacionamento.

 

3- Soluções de Sustentabilidade

As prefeituras estão agora correndo para usar tecnologias inteligentes para prever e gerenciar incêndios, otimizar práticas de polícia, assistência médica, água, saneamento e outros serviços públicos durante e após desastres.

Nos Estados Unidos, grandes cidades como Boston e Baltimore implantaram latas de lixo inteligentes que transmitem o quanto estão cheias e determinam a rota de retirada mais eficiente para os trabalhadores do saneamento.

Na cidade de Armação de Búzios, o governo implantou lâmpadas de LED controladas remotamente, além de placas de energia solar nas casas. A expectativa é que haja uma redução no consumo de energia de até 80%.

 

4- Aplicativos disponíveis para facilitar serviços

Hoje, dificilmente achamos alguma pessoa que não use algum app de delivery de comida ou para locomoção pela cidade. Esses aplicativos permitem à cidade um maior capital de consumo, visto a facilidade de obter o que se quer, seja refeição, compras ou transporte.

A Amazon.com Inc. abriu uma loja de conveniência sem caixa chamada Amazon Go, em Nova Iorque, seu maior esforço até agora para mudar a forma como as pessoas fazem compras físicas, através dos carrinhos de compra inteligentes.

Entretanto, mesmo nas cidades mais desenvolvidas, há o problema da desigualdade social. Isso reflete o fato de que muitas cidades que têm altos níveis econômicos, ao mesmo tempo, são as mais desiguais, o que pode levar a problemas em diferentes segmentos da sociedade. Portanto, um dos maiores desafios das Smart Cities é transformar-se em centros urbanos simultaneamente prósperos, equitativos e inclusivos.

Apesar de ser um conceito relativamente recente, Smart City já se consolidou como assunto fundamental na discussão global sobre o desenvolvimento sustentável e movimenta um mercado global de soluções tecnológicas, que é estimado a chegar em US$ 408 bilhões até 2020. 

Veja um ranking das Smart Cities mais bem colocadas segundo a Forbes (2018):

  • 1º New York, EUA
  • 2º London, Inglaterra
  • 3º Paris, França
  • 4º Tokyo, Japão
  • 5º  Reykjavik, Islândia

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