Internet das Coisas: o que é, de onde vem e como funciona
O conceito de Internet das Coisas já é uma realidade que está transformando nosso dia a dia, nosso trabalho e as cidades ao redor do mundo. É um acontecimento recente, mas que ainda vai surpreender muito em termos de avanço tecnológico e inovação. Você provavelmente já teve contato com algum dispositivo de IoT, mas você sabe o que tudo isso significa?
O que é Internet das Coisas
Internet das Coisas (Internet of Things) é um termo que se refere a milhões de dispositivos espalhados pelo mundo que possuem conexão com a internet e, por isso, são capazes de coletar e compartilhar dados de todos os tipos através de sensores e softwares.
É comum, ainda, que esses dispositivos inteligentes troquem informações entre si. Dessa forma, por exemplo, sua assistente virtual pode te avisar sobre o trânsito inesperado para o trabalho, uma vez que ela se conecta com seu carro e faz um mapeamento do seu trajeto diariamente.
A IoT integra a interconectividade da cultura humana – nossas ‘coisas’ – com a interconexão do nosso sistema de informação digital – ‘a internet’. Essa é a IoT.
Kevin Ashton, criador do termo IoT, para ZDNet.
Com essa tecnologia é possível conectar praticamente todos os dispositivos à internet, desde lâmpadas até carros. O principal objetivo é tornar esses objetos mais eficientes e úteis, além de antecipar nossas necessidades, como por exemplo uma geladeira que avisa que o produto está no fim, ou que atingiu a data de validade, e te recomenda receitas.
Vale ressaltar que o termo Internet das Coisas é utilizado para se referir a objetos cotidianos que geralmente não possuem conexão com a internet. Sendo assim, computadores e smartphones não são considerados exemplos de IoT, enquanto relógios e televisões inteligentes são ótimos exemplos dessa aplicação.
Como surgiu
A discussão sobre adicionar sensores e inteligência a objetos comuns começou em, aproximadamente, 1980. Porém, não houve muito avanço nesse período porque a tecnologia ainda não estava desenvolvida o suficiente para tal inovação.
Alguns fatos foram imprescindíveis para a viabilização da Internet das Coisas, como o RFID, método de identificação automática por sinais de rádio, banda larga de internet, celulares e rede WiFi. Outro ponto importante para escalar a IoT foi a adaptação do IPv6, que fornece endereços de IP suficientes para todos os dispositivos pelo mundo.
Alcance
Uma das primeiras aplicações da Internet das Coisas foi um RFID adicionado a pedaços de equipamentos com o objetivo de mantê-los rastreados e, portanto, controlados. Desde então, o conceito tem sido amplamente explorado e já existem mais coisas conectadas via IoT que a quantidade de pessoas no mundo, sendo 8.4 bilhões em 2017 e prometendo alcançar 20.4 bilhões em 2020.
A ideia é, além de tornar sua casa um ambiente inteligente com a adoção de objetos com tecnologia IoT, criar cidades inteligentes que possam tornar o dia a dia dos cidadãos mais simples e serviços essenciais mais eficientes, como avaliar o nível de poluição do meio ambiente e monitorar a saúde de pacientes remotamente, por exemplo.
A criatividade e necessidade são grandes motivadores para criar dispositivos super úteis e inteligentes. Por isso, podemos afirmar que ainda há uma enorme gama de possibilidades para se alcançar com a Internet das Coisas.
Case: Internet das Coisas na prática
Uma aplicação da IoT e que tem otimizado processos em empresas são os caminhões com sensores GPS. Por meio do acompanhamento da localização, as empresas podem saber o tempo que os motoristas levam para fazer trajetos, prever problemas com os carros, sugerir novos trajetos on-going e garantir que o motorista esteja executando suas tarefas corretamente. Desta forma, o tempo de viagem é otimizado e a gestão dos motoristas é facilitada.
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