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Você Sabe Quem Visitou Sua Loja Hoje?

EXPERIÊNCIA
AdminAdmin - 6 de Fevereiro de 2020.

A consultoria MarketsandMarkets estima que o reconhecimento facial nas lojas de varejo já movimenta mais de US$ 3,3 bilhões no varejo. O valor investido deve se aproximar de US$ 8 bilhões até 2022. Mas quais os benefícios proporcionados por essa tecnologia e suas principais aplicabilidades no varejo?


Como funciona o reconhecimento facial no varejo?

 

Primeiro, deve-se entender como a tecnologia é aplicada nessa segmentação. O cadastro do cliente no sistema da loja é feito normalmente: são colhidos os dados pessoais, os documentos são digitalizados para registro, e então, junto ao cadastro, é incluída uma foto do rosto do consumidor, que será enviada à base de dados que o sistema de reconhecimento facial vai utilizar.

 

A tecnologia fará a leitura detalhada dos padrões do rosto da pessoa e codificará essas informações em uma sequência numérica digital criptografada. A sequência é anexada às suas informações pessoais, tornando-se a identidade para o sistema. Assim, toda vez que a câmera ler esses padrões, o sistema fará o reconhecimento.

 

Fazendo o varejo crescer: Aplicações práticas

 

Todo mundo sabe: facilidade para pagar se traduz em mais vendas. Cada vez mais comum, os estabelecimentos já podem aceitar o pagamento via reconhecimento facial. Sem cartões, sem caixas, sem filas – basta selecionar o produto no totem que pronto, está pago!

 

Os donos de e-commerce já possuem soluções de reconhecimento que possibilitam verificar os hábitos de seus clientes. Informações sobre quanto tempo seus consumidores costumam ficar na loja e quais foram os produtos mais observados, por exemplo.

 

A tecnologia permite entender o comportamento e os principais hábitos dos clientes em lojas físicas também. Sendo assim, no comércio varejista, o emprego do reconhecimento facial possibilita o mapeamento, em tempo real, de quem circula pelo estabelecimento.

 

Permite, por exemplo, perceber a reação do consumidor diante de uma gôndola: pela expressão facial dele, é possível analisar o nível de interesse pelo produto que a loja oferece. A percepção desses detalhes é importante para atender às expectativas dos clientes, potencializar as vendas e influenciar na fidelização.

 

Por exemplo, se 90% das mulheres com perfil que visitam uma determinada livraria de terça-feira entre 14h e 16h têm menos de 20 anos e compram livros sobre o tema da História Clássica, pode-se usar telas ou outras formas de conteúdo visual para personalizar a loja nesse horário.

 

 

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Case: Boticário e as ferramentas de reconhecimento facial

 

Segundo o presidente do Grupo Boticário, Artur Grynbaum, a empresa desenvolve uma ferramenta de identificação do cliente por reconhecimento facial. O projeto dependerá da adesão dos consumidores que participam do programa de fidelidade d’O Boticário. 

 

Com o recurso, o atendente terá à sua disposição dados de compras anteriores e também de navegação nos sites do grupo.

 

“Um dos desafios é a forma de usar esse dado, porque não podemos ser invasivos. Mas a gente tem muito dado, e temos de enriquecer o perfil do consumidor para oferecer coisas que façam mais referência às necessidades individuais dele. Não estamos mais na fase da customização, mas sim da personalização.”

 

O diretor continua: “Quando ela entrar no ambiente, eu já saberei: esse é fulano de tal. O consultor de loja recebe a informação no celular. Eu vou ter um histórico de compra da pessoa conosco e até um produto de interesse que ela tenha buscado em nossos sites. E como fazer isso sem ser invasivo? O uso dos dados é um desafio. Não podemos ser invasivos.

 

Saiba sobre as tendências de Inteligência Artificial que podem ser usadas no varejo no nosso report:

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