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Dados no Entretenimento: 4 executivos debatem a potência de insights para eventos

Data Science & Analytics
Yasmim RestumYasmim Restum - 12 de Agosto de 2022.

A edição 2022 do Rock in Rio Brasil será a primeira a usar a análise de dados focada na experiência de fãs e na entrega de valor para parceiros e patrocinadores. Essa aposta vai ao encontro da tendência de crescimento para o setor de entretenimento musical até 2025.

Segundo a PwC, há projeção de receitas globais de música vão crescerem 8,9%, chegando a um total de mais de 119 bilhões de dólares, em 2025 - tudo isso estimulado pelo retorno de eventos ao vivo, como o Rock in Rio.

Na live 'Como os dados estão revolucionando a indústria do entretenimento', da Zoox em parceria com a MIT Technology Review Brasil, no Linkedin, os executivos André Miceli, Editor-chefe da MIT Tech Review BR;  Luis Justo, CEO do Rock in Rio; Rafael de Albuquerque, CEO da Zoox Smart Data; e Reynaldo Gama, CEO da HSM, conversaram sobre o desafio de construir uma solução de inteligência de dados específica para o evento e as inovações possíveis a partir desses insights.

Globalmente, ao mesmo tempo em que há mercados importantes e gigantescos em recessão, em um momento pós pandêmico, com guerras despontando, o setor de entretenimento vem na contramão, muito por ser também uma opção de escapismo, de desestresse, como bem trouxe Justo.

"A vida é ao vivo. Por mais que a gente construa o nosso negócio de forma absolutamente analógica - é uma experiência ao vivo - nos apoiamos muito dados e em inovação digital. A edição deste ano prova - com números, a velocidade, e essa pungência  com a qual se aproxima - essa necessidade de 'reencontro' latente. As pessoas precisam curtir, botar a cara pra fora e encontrar os amigos"

E para entregar análises também ao vivo - ou melhor, em tempo real -  o ecossistema de dados robusto da Zoox, com inúmeras soluções e ferramentas de big data, conexão, analytics, autenticação, pagamentos, entre outras, promoveu modificações na regra do jogo dos algoritmos.

Mapas de calor do público podem levar à identificação de gargalos, como aumento de pessoas no bar, para melhorar o trabalho de atendentes, por exemplo.

"Os dados interferem diretamente na qualidade da experiência dos fãs e no valor que o Rock in Rio é capaz de gerar para seus parceiros e patrocinadores, para que eles também conheçam mais as pessoas e possam adaptar suas ofertas em edições que virão ", ponderou Miceli.

O empresário Rafael acredita que a 'ousadia de testar o novo' é um elemento determinante na história do Rock in Rio, e que une a Zoox ao festival. Albuquerque também divertiu a todos ao brincar com o fato de ele, quando pequeno, sempre escutava os shows do Rock in Rio de casa - como se o destino estivesse, de alguma forma, já preparando essa parceria.

"A Zoox é uma empresa "Insight to Act", focada na ação, porque o maior desafio das empresas é 'como utilizar todo o volume de dados que elas têm'. Temos maior presença no mercado hoteleiro, de varejo, seguros com entrega soluções de algoritmos para uma melhor tomada de decisão, mas  estamos fazendo essa adequação da plataforma para o entendimento de pessoas em eventos. Olhando dados históricos desde 2011, qualificando, higienizando, sempre tendo cautela com a LGPD, e, claro, aprendendo muito"

Com um evento com uma infinidade de dados como o Rock in Rio, os objetivos precisam ser claros para que a estratégia não se perca. Afinal, tão importante quanto as informações dadas, são as que não aparecem, uma vez que dizem muito sobre os próximos passos e caminhos mais acurados.

"Por trás de qualquer decisão de uso de tecnologia, precisa existir uma estratégia. Quantas empresas optam por uma tecnologia que está na moda, e esquecem o porquê? O Rock in Rio sempre olhou a tecnologia a serviço da inovação para criar experiências inesquecíveis. Essa é a nossa missão. Sempre precisa ter um objetivo", afirmou Justo.

Ainda sobre inovações, o evento foi do ingresso físico, depois pulseiras, para o ingresso digital. A necessidade foi empurrada pela pandemia de Covid-19, quando o festival foi adiado e as pulseiras com as datas já tinham sido impressas. Assim, não só pela logística, pela inovação, mas também pela sustentabilidade, o ingresso se tornou digital, com integração por NFC - tecnologia de comunicação sem fio por proximidade.

No que tange às habilidades necessárias para executivos não só do setor de entretenimento, mas que buscam se orientar por dados, este é o 7º ano em que HSM, uma renomada plataforma de educação corporativa do Brasil,  e Rock in Rio estão juntos na criação da Rock in Rio Academy - um programa de educação executiva de ponta com quem faz o festival acontecer.

"O futuro da educação é prática, experiência, vivência, imersão. E nesse programa, que é um dos mais divertidos e legais, fechamos a Cidade do Rock e reunimos executivos para falarem de seus processos criativos, como olham bilheteria, gestão de crise, e referências acadêmicas, grandes pensadores. Falamos de dados o tempo todo porque acreditamos nos hidden businesses - toda empresa tem um negócio, uma nova vertical, uma outra empresa escondidos dentro dela e que podem ser explorados por meio de dados. Esse assunto ele não é futuro, é presente", concluiu Reynaldo Gama.

A solução da Zoox construída de maneira personalizada para o Rock in Rio é fruto da inteligência da plataforma de Data Science & Analytics Zoox Eye,  que cruza e integra as bases de dados do Rock in Rio com outras bases dentro da plataforma para atuar de forma estratégica na jornada do cliente. Garantindo segurança e confidencialidade, a plataforma inclui também uma seção de consentimento, seguindo as orientações da LGPD, que permite que o usuário escolha se quer ou não fazer parte do ambiente.

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BÔNUS

Ouça a LIVE para descobrir as habilidades essenciais para gestores de entretenimento, segundo os convidados

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